Nesse último fim de semana participei de um aprofundamento
em eneagrama com o Professor Fernando Cyrino. É maravilhosa a compreensão que o
eneagrama nos traz sobre o comportamento humano.
Precisamos ter muita responsabilidade ao usar esse incrível
conhecimento milenar, pois, temos visto sua banalização via internet, revistas
femininas, etc. Isso tem feito muitas pessoas falarem equivocadamentea respeito.
Ao estar com um grupo de pessoas comprometidas em seu
crescimento pessoal, pude perceber como podemos comprovar toda a teoria do
eneagrama. O Fernando nos disse: “Eneagrama não é para estudar. Eneagrama é
para experimentar.” Concordo plenamente.Nesse grupo, nós experimentamos
intensamente as características de cada tipo de personalidade; experimentamos o
compartilhar as semelhanças e as diferenças.
O eneagrama é um antigo conhecimento, trazido para o
ocidente pelo filósofo russo G. Gurdjieff. O que dizem é que veio de uma
tradição muçulmana chamada sufismo. Os sufis trabalham profundamente o
autoconhecimento, onde sabedores de si mesmo, fazem uma comunicação direta com
Deus, sem a necessidade de intermediários. Essa tradição era anteriormente
transmitida oralmente. Alguns anos após os trabalhos de Gudjieff nos Estados
Unidos é que seus discípulos começaram a escrever a respeito. Daí surgiram os primeiros
livros. Hoje compreendo porque esse conhecimento era transmitido oralmente:
simplesmente porque o eneagrama precisa ser experimentado e não estudado, como
disse meu querido professor.
Nove tipos de personalidades são descritos pelo eneagrama.
Cada tipo desenvolve suas características considerando-se a história de cada um
e a forma de lidar com as situações vividas. O importante a se ressaltar é que
cada tipo de personalidade tem uma série de fatores que precisam ser
considerados. Não é prudente simplesmente tipificar alguém sem considerar as
variantes que influenciam cada tipo. Só sei que muito me fascina essa sabedoria
tão profunda e intensamente conectada ao divino. Aconselho a quem tem o
interesse de se aprofundar em si mesmo que busque essa ferramenta.