quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A que vim?



2016 foi o ano em que essa reflexão me acompanhou. Muitas mudanças ocorreram na minha vida. Experimentei de forma maravilhosa (também doída) como a vida é movimento. É a Lei da impermanência. Uma das leis espirituais que nos regem. 

A que vim? Você já se respondeu isso? O único caminho que encontrei para essa resposta é o caminho do coração. Sentir o que sua alma clama. O que de verdade faz meu coração pulsar? Como vou saber que é isso que vim fazer nesta Terra?

Hmmmm. Pare. Respira. Sinta seu corpo. Sinta seu coração vibrar. Sinta que você tem coração, pra começar. 

Relembre as coisas que você já fez que te fizeram sentir uma alegria tão vibrante que mal cabia n'alma. Sabe assim? Pequeninas coisas que às vezes passam sem percebermos sua grandiosidade. Olhar nos olhos alguém que você não conhece e receber de volta energia do amor. Pelo olhar. Segundos de interação. 

Também pode ser algo grandioso. Uma missão maior, uma obra, um serviço. Um Servir. Um Viço do Ser. 

Olha, só sei te dizer uma coisa: não há mais tempo a perder com as mazelas do ego que nos dificultam o caminhar. Busque dentro de si o que tem de melhor. Acolha dentro de si o que tem de pior. Pois sim! Não se iluda. Você que se acha alma boa, acolha o que não é tão bom assim. Luz e Sombra. Assim somos. 

O que te faz respirar amor? O que faz seu coração pulsar forte? O que sua alma clama.

Se acalme e entre nessas profundezas, com a mente silenciada. A resposta vem. Você vai saber. Sua alma já sabe. 

Entregue. Confie. Aceite. Agradeça.

Liliane Simplicio

terça-feira, 26 de julho de 2016

Dia das Avós

Hoje saúdo e honro minhas ancestrais.
Honro o caminho que elas percorreram.
Suas lágrimas.
Seu suor.
Sua dor. 
Suas risadas.
Seus amores. 
A alegria de ser mulher.
Eu herdo a sabedoria de suas almas. 
Eu as honro e as respeito. 
Que eu seja digna de prosseguir a jornada que essas mulheres começaram.
Por elas, estou aqui.

Aho Mitakuye Oyasin!

Liliane Simplício



Fonte da imagem: google

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Maria Madalena, símbolo profundo do Sagrado Feminino




Eis-me aqui Senhora!
Eis-me aqui à seus pés, Senhora do Universo!
Eis-me aqui.
Que guia meus passos...
Que reside em meu coração...
Que sopra nos meus ouvidos, para que se faça a verdade fluir.
Que ilumina meus olhos a ver o caminho do amor.
Eis-me aqui Senhora,
Para que seja discípula multiplicadora de tuas bênçãos e sabedoria
Para que possa honrar teus passos, na humilde jornada de meu caminho.
Senhora do Universo,
Aos seus pés lhe agradeço à guiança. 
Que na comunhão com todas as mulheres, possamos amar-te e seguir-te à caminho da plenitude de simplesmente sermos quem somos.
Hoje celebro tua existência divina que me ensina a novamente ser mulher.
Teu tesouro é o coração que desperta o meu coração. 
Eis-me aqui, Senhora, em profunda gratidão.
Eis-me aqui.


Liliane Simplício


Fonte da imagem: google

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Resgate do Sagrado Feminino



Há alguns anos tenho me aprofundado no resgate do meu sagrado feminino. Lembrando a mim mesma o que é ser uma mulher, verdadeiramente. Livre dos dogmas feministas e machistas que se incrustaram em mim em forma de crenças e padrões de comportamentos repetidos década a década.

As mulheres achavam que se fortaleceram. Os homens enfraqueceram. Os papéis se misturaram. Confundiram-se.
Qual é o meu papel na família como mulher?
Qual é o meu papel como esposa?
Qual é o meu papel como mãe?

Muitas vezes me vi impedindo meu companheiro de ser homem com meus posicionamentos radicais, falsamente empoderada de força masculina tiranizada. "Deixa isso comigo que eu dou conta! Eu sou autossuficiente! Não preciso que homem algum cuide do que é meu!". Você, mulher, já se sentiu assim?

Há pouco percebi que isso era o masculino tirano dentro de mim, sustentada por um feminino distorcido. Aos poucos fui me aprofundando no trabalho de conhecer o feminino que é sagrado em mim e o masculino que é sagrado em mim. As coisas foram mudando. Estão mudando. Reaprendendo a ser mulher. Poder sentir de verdade. Receber e conectar-me com a intuição que me guia. Acolher a mim mesma. Acolher o marido. Acolher a filha. Dar colo. Cuidar de mim. Cuidar do outro. Saber o limite saudável do cuidar. Despertar a sábia ancestral que habita em mim que é capaz de equilibrar as energias do feminino e do masculino.

Hoje eu leio o artigo do link abaixo. Uma freira dizendo do sagrado feminino que está na bíblia. As mulheres bíblicas foram retiradas da história. Não tinham valor. Para que se fortalecesse o patriarcalismo elas não podiam existir. E quando citadas, usurparam sua verdadeira história, como fizeram com Maria Madalena, apóstola de Jesus. Ao me deparar com essa deliciosa entrevista e saber da existência da freira Tea Frigerio que trabalha com mulheres, resgatando o sagrado feminino, fiquei muito feliz. Trazer um olhar feminino para a bíblia. Vale a pena demais a leitura.


Irmã Tea Frigerio Fonte da imagem: google


Clique aqui  e leia a entrevista. Vale a pena. Fonte: Revista AZmina

Além disso, indico o filme "A Tenda Vermelha", em dois episódios, atualmente transmitidos no Netflix. Procure o nome em inglês: The Red Tent. Narra a história de Rute, filha de Jacó, com muita sensibilidade, mostrando claramente as mulheres bíblicas. Recomendo!



Um caloroso abraço à todos

Liliane Simplicio

segunda-feira, 28 de março de 2016

O quarto de Jack



Ontem assisti a esse filme. Fiquei muito tocada com a profundidade de sua mensagem. Nem precisaria comentar sobre o pequeno ator. Impressionante sua forma de expressar os sentimentos. Tão verdadeira. Tão amorosa.

O quarto de Jack me fez pensar sobre a consciência humana. Muito me fez refletir sobre o quanto nos impomos a limitação de nossa visão. A limitação de nossas vidas. Vivemos, muitas vezes, num quarto pequeno e estreito, acreditando que é apenas isso. É o olhar com viseiras.

Recentemente abriram um jogo de tarô pra mim. A carta principal foi o “enforcado”. A figura fica de cabeça para baixo. Ela diz o quanto é importante ampliarmos a visão e ver as coisas de outro ângulo, com outra amplitude. Tudo muda. Diz Roberto Crema: mude o olhar que o mundo muda.



Ao perceber que havia um mundo fora do quarto, Jack descobre as infinitas possibilidades da vida. Ao abrir a porta do nosso olhar, abrimos a possibilidade de expansão de nossa consciência. O olhar de Jack ao ver pela primeira vez o céu azul (emocionante demais) me fez sentir como muitas e muitas vezes esquecemos da beleza da vida. Tudo é belo. Tudo.

Recentemente me disseram: - Liliane, toda notícia é boa. Ao abrir a porta do pequeno quarto é  possível percebermos que há algo além da realidade que vemos pra nós. Tudo que nos acontece tem algo que nos favorece o crescimento pessoal. Simplesmente tudo. 

Jack diz a sua mãe: - o quarto é um quarto quando a porta está fechada.


Como está a porta de sua visão hoje?