terça-feira, 26 de julho de 2016

Dia das Avós

Hoje saúdo e honro minhas ancestrais.
Honro o caminho que elas percorreram.
Suas lágrimas.
Seu suor.
Sua dor. 
Suas risadas.
Seus amores. 
A alegria de ser mulher.
Eu herdo a sabedoria de suas almas. 
Eu as honro e as respeito. 
Que eu seja digna de prosseguir a jornada que essas mulheres começaram.
Por elas, estou aqui.

Aho Mitakuye Oyasin!

Liliane Simplício



Fonte da imagem: google

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Maria Madalena, símbolo profundo do Sagrado Feminino




Eis-me aqui Senhora!
Eis-me aqui à seus pés, Senhora do Universo!
Eis-me aqui.
Que guia meus passos...
Que reside em meu coração...
Que sopra nos meus ouvidos, para que se faça a verdade fluir.
Que ilumina meus olhos a ver o caminho do amor.
Eis-me aqui Senhora,
Para que seja discípula multiplicadora de tuas bênçãos e sabedoria
Para que possa honrar teus passos, na humilde jornada de meu caminho.
Senhora do Universo,
Aos seus pés lhe agradeço à guiança. 
Que na comunhão com todas as mulheres, possamos amar-te e seguir-te à caminho da plenitude de simplesmente sermos quem somos.
Hoje celebro tua existência divina que me ensina a novamente ser mulher.
Teu tesouro é o coração que desperta o meu coração. 
Eis-me aqui, Senhora, em profunda gratidão.
Eis-me aqui.


Liliane Simplício


Fonte da imagem: google

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Resgate do Sagrado Feminino



Há alguns anos tenho me aprofundado no resgate do meu sagrado feminino. Lembrando a mim mesma o que é ser uma mulher, verdadeiramente. Livre dos dogmas feministas e machistas que se incrustaram em mim em forma de crenças e padrões de comportamentos repetidos década a década.

As mulheres achavam que se fortaleceram. Os homens enfraqueceram. Os papéis se misturaram. Confundiram-se.
Qual é o meu papel na família como mulher?
Qual é o meu papel como esposa?
Qual é o meu papel como mãe?

Muitas vezes me vi impedindo meu companheiro de ser homem com meus posicionamentos radicais, falsamente empoderada de força masculina tiranizada. "Deixa isso comigo que eu dou conta! Eu sou autossuficiente! Não preciso que homem algum cuide do que é meu!". Você, mulher, já se sentiu assim?

Há pouco percebi que isso era o masculino tirano dentro de mim, sustentada por um feminino distorcido. Aos poucos fui me aprofundando no trabalho de conhecer o feminino que é sagrado em mim e o masculino que é sagrado em mim. As coisas foram mudando. Estão mudando. Reaprendendo a ser mulher. Poder sentir de verdade. Receber e conectar-me com a intuição que me guia. Acolher a mim mesma. Acolher o marido. Acolher a filha. Dar colo. Cuidar de mim. Cuidar do outro. Saber o limite saudável do cuidar. Despertar a sábia ancestral que habita em mim que é capaz de equilibrar as energias do feminino e do masculino.

Hoje eu leio o artigo do link abaixo. Uma freira dizendo do sagrado feminino que está na bíblia. As mulheres bíblicas foram retiradas da história. Não tinham valor. Para que se fortalecesse o patriarcalismo elas não podiam existir. E quando citadas, usurparam sua verdadeira história, como fizeram com Maria Madalena, apóstola de Jesus. Ao me deparar com essa deliciosa entrevista e saber da existência da freira Tea Frigerio que trabalha com mulheres, resgatando o sagrado feminino, fiquei muito feliz. Trazer um olhar feminino para a bíblia. Vale a pena demais a leitura.


Irmã Tea Frigerio Fonte da imagem: google


Clique aqui  e leia a entrevista. Vale a pena. Fonte: Revista AZmina

Além disso, indico o filme "A Tenda Vermelha", em dois episódios, atualmente transmitidos no Netflix. Procure o nome em inglês: The Red Tent. Narra a história de Rute, filha de Jacó, com muita sensibilidade, mostrando claramente as mulheres bíblicas. Recomendo!



Um caloroso abraço à todos

Liliane Simplicio